sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

RESOLUÇÕES - POR RICHARD SIMONETTI


                                        





1 –    “Ano Novo, vida nova”, prega o velho aforismo. É possível, realmente, fazer da passagem do ano um divisor de águas, buscando uma vida nova?
                     Quando elegemos determinada data para o esforço de renovação, estamos debitando ao futuro algo que deve acontecer no presente. Se não queremos cair na vacuidade, é importante usar um aforismo bem mais consistente: Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.
2 –    Digamos que o fumante se conscientize de que o cigarro lhe faz mal e se proponha a marcar data para largar de fumar. Não é interessante ter um tempo para preparar-se? 

      
                     Se estivesse realmente consciente de que o cigarro lhe faz mal, pararia imediatamente, sem debitar ao futuro a iniciativa. Quando temos a ideia, mas não a consciência, frágil é o desejo de mudar. Mark Twain (1835-1910), grande escritor americano dizia, jocoso: Largar de fumar é a coisa mais fácil do mundo. Eu mesmo larguei mais de cem vezes.
3 –    Não obstante, não seria importante uma reflexão natalina, avaliando o ano que se finda e cogitando do que pretendemos fazer no novo anoIsso não favoreceria mudanças?
                     Todo empenho nesse sentido é válido, mas seria melhor que fizesse parte de um contexto, no esforço permanente de renovação, como um corredor que avalia quanto correu, enquanto segue em frente, buscando a meta a ser alcançada.
4 –    Segundo Santo Agostinho, há um momento em que a alma humana atinge a percepção dos valores espirituais, o que lhe inspira a disposição legítima para a renovação.  Chama esse acontecimento de “iluminação”. Ele próprio o experimentou. Poderíamos situar essa iluminação como uma graça divina?


                     Com semelhante ideia estaríamos admitindo que Deus tem seus preferidos, seus eleitos, o que não é compatível com a justiça. A iluminação, aquele momento decisivo, em que o Espírito tem a percepção dos caminhos que lhe compete seguir, é fruto de nosso amadurecimento como Espíritos imortais, no desdobramento das existências.
5 –    Como situaríamos Francisco de Assis nesse contexto?
                     Ele era um Espírito iluminado quando reencarnou com a gloriosa missão de motivar o movimento cristão para um retorno à primitiva pureza. Consta que teria sido um dos discípulos de Jesus, provavelmente João Evangelista.
6 –    A iluminação decorre de amadurecimento do Espírito ou é algo que pode ser atingido com o nosso esforço?
                     Não somos vegetais à espera do tempo para crescer, florescer e frutificar. Somos seres pensantes, cuja maturidade está subordinada a esse esforço. Espíritosque permanecem séculos dominados por vícios e imperfeições. Outros caminham mais rapidamente. O fumante inveterado não é pior nem mais atrasado que aquele que deixou o vício. Apenas não se dispõe ao mesmo esforço. Depende de cada um.
7 –    Como fazer para nos libertarmos de nossas limitações, do acomodamento, de forma a nos iluminarmos mais depressa?




                     Jesus dizia (João, 8:32): Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. No atual estágio evolutivo nos é impossível uma visão da verdade em plenitude. Mas podemos assimilar parcela dela. Nesse particular o Espiritismo é imbatível, oferecendo-nos uma ampla visão das realidades espirituais, de onde viemos, para onde vamos. Sobretudo, a Doutrina nos conscientiza de que é preciso caminhar, a fim de não sermos atropelados pela dinâmica da evolução, que impõe corretivos dolorosos aos que pretendem estagiar na inércia.
8 –    Qual a resolução mais importante em relação à progressão anual no calendário, no chamado Ano Novo?
                     Essa resolução deve ser tomada desde já, o propósito de fazer do ano em que estamos, um ano aceitável do Senhor, segundo a expressão de Jesus (Lucas, 4:19), o glorioso tempo em que estejamos empenhados em aceitar em plenitude a orientação do Mestre em favor de nossa iluminação para a conquista da paz, o tempero da felicidade.





Richard Simonetti, 82, espírita, escritor, palestrante, dirigente espírita, um dos maiores divulgadores da Doutrina Espírita tem páginas na internet, vídeos no YOU TUBE, página oficial em Facebook, e colabora com este blog há 5 anos, a quem agradeço não só em meu nome, mas, de todos os leitores que passam por aqui, um homem de bem.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

NOVOS TEMPOS COM KARDEC - POR DAVID CHINAGLIA







Em suas intensas pesquisas pela vida além da vida, e pelas declarações e informações que os espíritos lhe deram no período da codificação da Doutrina Espírita, Kardec, procurava sempre meditar, ler e reler as informações que iria passar fosse de sua própria voz, ou via escritos da importante e pouco conhecida e estudada Revista Espírita.

Rivail nome verdadeiro de Kardec, tinha uma preocupação com a fé raciocinada, com a lógica, primeiro dos conhecimentos dentro da mente humana, antes de ir além muito além.

Caiu sobre seus ombros buscar em suas perguntas, em seus questionamentos as respostas que nos servem até hoje em o Livro dos Espíritos, que agrada a milhões porém desagrada a muitos espíritas.
Vi uma palestra outro dia que o orador falou 3 perguntas da obra de Kardec, não citou seu nome, nem o nome do livro, coisas de seguidores de outro líder espírita, porém sem Kardec, não é espiritismo, não faz parte da codificação gostem ou não disto.






A mais importante lição que os espíritos nos deram via Kardec foi que a vida continua, que não somos apenas uma mente e um corpo, estamos vivendo uma vida material em outra dimensão para aprender e entender o que como espíritos primários não conseguidos no mais alto plano.

Lutamos até na morte contra nossos medos, e nossos erros.

Este ano de 2016 para todos, inclusive para este que vos escreve foi um ano muito difícil de muita confusão espiritual, e posso vos garantir não por meus conhecimentos apenas, mas, pelo aviso de espíritos através de médiuns gabaritados que vai piorar e muito a vida no Brasil, e sobretudo no Mundo, então o que fazer ?



Deixe acontecer, não sofra duas vezes, três ou quatro, não assuma dores alheias, nem tente aliviar, não cabe isto ao espírita, só devemos agir, até com entes queridos e amados, quando nos pedem, não somos donos da verdade, aliás Kardec escreveu: " Se um dia a ciência desmentir tudo que os revelo aqui, fiquem com a Ciência", até hoje a par de muitas mistificações, falsas informações a ciência não desmentiu Kardec e acreditem várias religiões já tentaram.

Sim nos cabe consolar se merecido for, não somos psicólogos do Mundo apenas irmãos de jornada em vida, se for pedido atenda se não for ore, em silêncio, já estará ajudando.

Todos temos problemas em nossas famílias, Kardec teve com sua esposa, teve com amigos queridos da Maçonaria, porém eles os enfrentou.

Medo, esta é a palavra chave da destruição humana, medo e remorso, não devemos te-los, sobretudo na morte, mas, agudamente durante a vida, o que está escrito vai acontecer gostemos ou não dos fatos, outro dia um historiador em referencia a Síria, escreveu, o passado é o que explica a situação atual, logo, em nossas vidas a mesma coisa.

Muitas famílias não voltarão mais com seus entes queridos, não é uma punição é uma realidade, pois numa jornada familiar e de vida alguns aprendem outros não, os que aprendem seguem adiante não podem ser punidos presos aqueles que ficam em cima de suas convicções e se esquecem da realidade.
Nem todos verão seus pais, amigos, irmãos, primos, ou tios que já morreram o sistema é claro, alguns virão outros não, sobretudo os que evoluíram.

Podemos falar e escrever o que quisermos, o plano espiritual somente irá autorizar como sendo seu, o que for claro, lúcido, e tiver base.

Porém não se preocupe em julgar o médium A,B, ou C, o espírita como conhecedor será dele a maior cobrança.

Outro dia falei com um grande amigo de um médium que diz receber Chico Xavier, todos sabemos que não é Chico, existem vídeos onde ele inclusive imita a voz de Chico, é um charlatão, imitador, porém tem seguidores, tem pessoas que no excesso de sua dor acreditam em qualquer coisa, precisam de um "santo" então este médium já está a ele designado uma punição no plano, mesmo que tenha ajudado, curado, os fins não justificam os meios.

Alguém tem noção o que sofreu o espírito de Chico Xavier? para ajudar pessoas, a missão dele aqui terminou, tenho comigo e tenho informações priviligiadas que este espírito está noutra esfera, sua comunicação será rara, exatamente para evitar uso indevido de sua obra, seja ela correta ou tenha defeitos como todos os humanos tiveram na comunicação além da vida.

2017 será um ano complexo com as novas revelações sobre a vida de Jesus, a fé no Mundo será abalada, Igrejas irão ruir, mitos, e a doutrina espírita sofrerá baques como todos, caminhamos para uma terceira guerra Mundial, e para um sofrimento maior no planeta, devemos agora parar e pensar.

Cabe a nós dentro da doutrina, estudar, e acreditar, existem dores humanas muito agudas, é com a dor alheia que aprendemos, Deus não dá carro, dinheiro, poder, isto é conquista de cada um, merecimento é o amor, é o entendimento, é o perdão, necessariamente não é esquecer pois o esquecimento nos iludiria e levaria a deixar a pessoa que nos feriu faze-lo de novo, é conviver, pois erros acontecem.

Não existe escolhas certas ou erradas, o que é errado aos olhos de alguns pode estar certo no plano espiritual, um espírito pode ser uma prova de centenas de pessoas, a capacidade de entendimento nosso é que nos fará conviver com a pessoa difícil e sobreviver.

No final deste ano convivi com pessoas estranhas, complexas e algumas que nunca tinha conhecido, não fiquemos esperando milagres eles podem ou não acontecer, porém se somente a dor resolver, ela será aplicada.

Nossa fé será testada não quando o milagre for atendido, mas, quando ele for negado, somente aquele que crer na força do espírito, sobreviverá, sim eu sei, o medo, eu sei, o merecimento, porém não sabemos do que pedimos para sofrer, e só saberemos quando retornarmos a pátria espiritual.

Sendo assim vivamos com o nosso melhor, leia a obra de Kardec, entenda, ele apenas informou, como qualquer informação utilize, ou não, faça o que seu coração mandar.

Existe tempo de ouvir, tempo de discutir, tempo de amar, tempo de ter razão, e tempo de calar, agora por exemplo é tempo de meditar, não só neste modesto texto, mas no Livro, e no que estamos fazendo para nós mesmos, pois estaremos vivendo NOVOS TEMPOS COM KARDEC E A CODIFICAÇÃO, e o entendimento da vida além da vida, e esta que temos neste planeta.



David Chinaglia, é editor deste blog, espírita, palestrante, e pesquisador da obra de Allan Kardec, 
e-mail de contato davidchinaglia@gmail.com


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

NATAL - POR RICHARD SIMONETTI



                                      richardsimonetti@uol.com.br
         Na história dos Espíritos encarnados e desencarnados que compõem a Humanidade há uma característica comum: a pre­sença de Jesus. Ontem ou há milhares de anos, ouvimos falar do Mestre inesquecível e, nos círculos de aprendizado situados no plano es­piritual, fomos informados sobre a sua condição de Ministro do Eterno junto às coletividades que evoluem na Terra.
Sua figura augusta permanece indelevelmente gravada em nosso íntimo e, ainda que não o reconheçamos conscientemente, Ele é a grande inspiração de nossas vidas. Polo magnético de nossas almas, Jesus representa a meta que devemos alcançar, atraindo-nos mansamente para Deus.
Por isso, embora desvirtuado pela comercialização e pelo lamentável culto ao estômago, nas festanças ruidosas, jamais o Natal perderá o seu significado transcendente, e apenas os que trazem o coração endurecido pela rebeldia sistemática, compro­metidos nos enganos do mundo, não ouvem na acústica da alma o repicar festivo dos sinos de Belém, em notas de elevada espiri­tualidade, inefável alegria e confortadora esperança.
Falam de uma mensagem divina, cantada com a poesia do Sublime, a harmonia da Perfeição e o alcance da Verdade, mas, sobretudo, com a atração irresistível do Exemplo!
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Estende as mãos a infelizes leprosos que lhe imploram compaixão, restituindo-lhes a saúde...
Responde com palavras de compreensão à mulher samari­tana que, inspirada em rancores raciais, se admira da solicitação de água que Ele lhe fizera, e a induz a pensar em Deus...
Recebe o centurião romano que lhe pede a cura do servo enfermo e, alheio ao ódio separatista, atende à rogativa...
Socorre obsidiados violentos de quem o povo tinha pavor, e afasta, com simples palavras, perseguidores invisíveis...
Convive sem constrangimento com pessoas de má vida, considerando que os sãos não necessitam de médico, e, conquis­tando-lhes a confiança, fortalece-lhes o caráter...
Atende a necessidades do corpo e do Espírito, multiplica pães e bênçãos...
Ressuscita mortos e consola aflitos...
E quando os poderes infernais, mancomunados com a ignorância humana, tentam envolvê-lo nas trevas, brilha ainda mais a sua Luz, em clarão inextinguível que iluminaria todos os caminhos do porvir.
Reconhece um traidor no próprio círculo íntimo de amiza­de e edificação, e não o repudia...
Prevê a deserção dos componentes do colégio apostólico e, ainda assim, distribui-lhes pão e vinho, exortando-os ao Bem...
Observa, na angústia do Calvário, a indiferença e a covar­dia daqueles a quem beneficiara, mas segue adiante, sem críticas ou queixas...
Pregado na cruz infamante, em extrema humilhação, con­templa a multidão leviana e fria, e, sem cogitar de represálias ce­lestes, pede ao Pai perdão para todos...
Diante dos discípulos perplexos e envergonhados, na Res­surreição gloriosa, ignora o passado, pensando no futuro, e, após desejar-lhes Paz, convoca-os novamente ao serviço...
Músico divino, o meigo Rabi da Galileia gravou na pauta da própria vida a Sinfonia do Amor, lei suprema de Deus!...
Porque somente o amor sabe tocar as chagas alheias sem repugnância, limpando-as; coloca-se acima das ofensas, renovando o ofensor; ignora o preconceito, aproximando-se dos que ele se- para; pode sensibilizar obsessores e libertar obsidiados; recusa-se a repudiar o pecador para eliminar o pecado, convertendo-o à virtude com os dotes da bondade e do esclarecimento; possui entusiasmo e dedicação suficientes para obter re­cursos que atendam à indigência material e espiritual; é suficientemente poderoso para vencer a morte e sufi­cientemente terno para acalmar a aflição; perdoa sem condições, persevera sem dúvidas, luta sem cansaços, socorre sem exigência; dignifica verdadeiramente a criatura humana, transfor­mando a dor em renovação e o sacrifício em glória...
Somente o amor, vivido em sua plenitude, pôde fazer de Jesus, mais que simples taumaturgo, o Santo dos Santos; mais que simples mestre, o Condutor de almas; mais que simples embaixador, o Filho de Deus!
         Foi esse mesmo amor que envolveu a Manjedoura de magnetismo tão profundo e contagiante que ela atravessou os séculos, tornando-se o símbolo da Redenção Humana!



Richard Simonetti, 82, espírita, escritor, um dos grandes divulgadores da doutrina espírita no Brasil e no Mundo tem seus canais no You Tube, site, e sua página em Facebook, palestrante e grande colaborador deste blog.



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A TEORIA E A PRÁTICA - POR RICHARD SIMONETTI








Reunidos informalmente no lar de Custódio e No­ra, dois casais amigos, Godofredo e Zenóbia, Osório e Afonsina, companheiros de atividades espíritas, conversam sobre temas doutrinários.
– Não há dúvida, minha gente – diz Godofredo, convicto –, a prática do Bem é a base de um mundo melhor. Allan Kardec deixou bem claro isso ao proclamar: “Fora da Caridade não há Salvação”. Se pensarmos um pouco no semelhante, verificaremos quanto podemos realizar em favor da paz, onde estivermos. A caridade é o refrigério das almas atormentadas.
A feliz definição desperta uma lembrança no dono da casa, que se dirige à esposa:
– Benzinho, que tal um refrigerante?
Em breves instantes saboroso guaraná é servido. O diálogo prossegue, animado. Comenta Custódio:
As pessoas têm uma visão distorcida da Caridade. Há quem a suponha uma contribuição mensal a obras assistenciais ou o atendimento de um necessitado que nos procura. Parece-me, todavia, que não se trata de um comportamento para determinadas situações e, sim, de uma atitude perante a vida. Onde estivermos, no lar, no local de trabalho, na rua, podemos exercitá-la, estimulando o bem onde estivermos.
E voltando-se para Nora:
– Amor, por falar em estimulo, seria ótimo um cafezinho...
A diligente senhora atende com presteza. Em pou­cos minutos delicioso aroma invade a sala. Saboreando a apreciada bebida, diz Afonsina:
– O que dificulta a ação da Caridade é o como­dismo.  Estagiamos na inércia, embalados pela indolência.
– É verdade – intervém Zenóbia – perdemos valiosas oportunidades, furtando-nos a elementares deveres...




Suas observações são interrompidas pela balbúrdia de crianças que entram na sala em correria. Custódio recomenda à esposa:
– Querida, por favor, contenha a meninada...
Nora recolhe os pequenos, acomoda-os em outra dependência da casa e retorna, a tempo de ouvir outra solicitação do marido:
– Benzinho, estão tocando a campainha...
Ela vai atender e retorna em seguida:
– Custódio, é um moço que veio buscar os livros.
– Ah! Sim! Estão na biblioteca, num pacote sobre a mesa.
A prestimosa senhora providencia a entrega, enquanto o marido, enfático, argumenta com os amigos, retomando o tema em estudo:
– O mais importante é o exemplo. Não há melhor maneira de demonstrar as excelências da Caridade senão exercitando-a onde estivermos.
– A esse propósito – argumenta Osório – lembro-me de uma observação de Agostinho, em O Livro dos Espíritos, a recomendar que analisemos nosso comportamento, ao deitar, a ver se aproveitamos as oportunidades de fazer algo em favor do semelhante, se não faltamos ao cumprimento de um dever, renovando-nos para o bem a cada dia que passa.
– Por falar nisso – lembra Godofredo, sorridente, a levantar-se – é tempo de nos prepararmos para a con­versa com o travesseiro...
Os visitantes despedem-se. Pouco depois a família recolhe-se.
Deitado, Custódio recorda Agostinho e re­solve fazer uma avaliação de seu dia. Cuidadosamente analisa seu comportamento. Até que não fora mal, desenvolvendo com diligência a atividade
 profissional e ainda encontrando tempo para, no horário de almoço, atender algumas pessoas no Centro Espírita.



A surpresa surgiu na análise das últimas duas ho­ras. Por cinco vezes, sem a menor cerimônia, chamara a esposa ao cumprimento de variados encargos, recolhido em inarredável comodismo.
Concluiu, consternado, que nas iniciativas da caridade, que se exprimem no espírito de serviço, ele estivera muito mais para “receber” do que para “dar”, enfronhado com a teoria, mas distanciado da prática.




Richard Simonetti, 81, escritor, espírita, palestrante um dos mais importantes divulgadores da Doutrina Espírita no Brasil, mais de 60 anos explicando a codificação de Allan Kardec, o médium Brasileiro Chico Xavier, e milhares de exemplos para nós no dia a dia, tem páginas de ensinamento na Internet, vídeos no You Tube sobre a doutrina, sua página em Facebook e colabora conosco semanalmente.